wtvjunkie
Por que eu continuo olhando para essa caixa preta do inferno.


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wTuesday, March 26, 2002




Buffy é jogada em um vácuo de distorção temporal. O tempo à sua volta escorrega para frente e para os lados, por assim dizer. (Confesso que adoro ser um pouco obscuro em minhas explicações)
Sim, havia um Gênio do Mal envolvido. Três, mais exatamente, nerds e adolescentes. Isso inviabiliza o material pra alguém? Não pra mim. Eu consigo ver a delícia de perversão pop que há pra ser vista aqui. Sorrio sozinho e amplamente. Give me pop.
Buffy vive na ensolarada Sunnydale e em um cenário americano pop “plausível”, enfrenta demônios, vampiros... o que você imaginar. O absurdo só me diverte. Ver aquela garota com o corpo de uma adolescente de 15 anos destruindo gigantes do mal sem despentear o cabelo é de um surrealismo hilário. Mas bem realizado. É uma série que pisca o olho para a platéia. Com uma fotografia toda marrom-bege-dourada e uma direção de arte quase comestível de tão bem resolvida, a série oferece diversão e delícia para o olho de quem consegue piscar de volta.

Só de delícias nesse episódio: Buffy bêbada (!) luta contra um demônio em um estacionamento, depois de encher a cara de tequila com Spike – um vampiro inglês, apaixonado por ela – enquanto os Gênios do mal-nerds-adolescentes discutem se Roger Moore era melhor que Sean Connery como Bond (blasfêmia!). E por aí afora. Confesso que estou rindo só de descrever isso. O que há para não se amar aqui?


posted by Odyr at 5:09 PM