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wtvjunkie |
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Por que eu continuo olhando para essa caixa preta do inferno.
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wFriday, March 22, 2002 |
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Em caso de alguém se perguntar que catzo é Gilmore Girls, não custa nada dar um pulinho no site delas. Gilmore Girls.
O cast, os cenários, a trilha... tem tudo que um fã dedicado ou um curioso poderia querer.

*Gaste um minuto espiando a " Lista de leituras de Rory", a adolescente genial, com uma seleção para envergonhar a maior parte de nós. Mas é isso que faz a graça dela, um quociente livresco absurdo misturado com uma falta de jeito que faz com que ela pareça algo entre uma pata pálida e uma espécie de filha perdida da Família Adams. Mas é a namorada dos sonhos de um nerd de 15 anos. Hey, é a namorada dos sonhos pra mim também!
posted by
Odyr at 8:45 AM
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wThursday, March 21, 2002 |
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Eu tinha grandes planos para esse posting. Eu pretendia descrever em detalhes porque Gilmore Girls é uma jóia não-apreciada por não-iniciados e começar uma longa defesa dos sitcoms, mas tipicamente, 4 horas de televisão deixaram minha mente entorpecida e confusa. Damn. Se pelo menos eu tivesse parado na primeira hora, eu podia fazer uma defesa inspirada, mas escrita entre intervalos, resultou numa série uma tanto desconexa de impressões. O que diz quase tudo sobre tv, afinal. A influência dela na realidade. Seu poder intoxicante e desorientador. Excesso de informação estética, de chantagem emocional, de links não concluídos, sinapses inacabadas, cortes abruptos, estímulos artificiais... Ainda acho que, usada com moderação, é uma droga muito simpática. Mas continuo devendo defesas prometidas.
posted by
Odyr at 6:36 PM
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wTuesday, March 19, 2002 |
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Sobre o Big Brother: A extensão do experimento. A realidade transformada. Emoções induzidas, ampliadas, distorcidas. E assistidas, em êxtase, por nós. Com uma atenção pornográfica, nós olhamos. Afastados, nós podemos olhar de frente para alguém que chora de rosto aberto, as lágrimas escorrendo. É uma situação única. Esse é o tipo de momento em nossas vidas em que geralmente precisamos olhar para o outro lado ou consolar ou estar envolvido. Ali não: podemos olhar de frente, ver. É exatamente como na pornografia. Nós estamos fora e podemos ver tudo, os detalhes gráficos. Olhamos com fascinação: então é assim que se chora. Então é assim que somos ridículos. Então é assim primário nosso desejo. Todas as situações do mundo externo reproduzidas naquela bolha: a atração, os laços se formando, a raiva, a perda real quando alguém parte – uma morte. Essas pessoas tem nome, existem e estão chorando na nossa frente. E nós podemos olhar o quanto queremos. É uma das fantasias mais básicas realizadas: ser o homem invisível: poder ver a vida sem ser visto.
Anos atrás, quando aquele filme Faces da morte, foi exibido, foi um grande sucesso. Eu pessoalmente não conseguia passar nem na rua em que o filme estava sendo exibido, mas o filme fez sucesso: as pessoas queriam ver como é que se morria. Agora quase tudo pode ser experimentado. É o sonho de uma sociedade que não quer correr mais os riscos da experiência real. E parece que fomos treinados aos poucos para suportar tudo e querer mais. O documentário do National Geographic substitui a experiência de estar na floresta, a corrida filmada com câmeras na frente do carro tenta passar a emoção de se pôr a vida em risco, as pegadinhas nos excitam por poder ser incivil livremente – provocar, maltratar e humilhar outros seres humanos sem consequência. Os reality shows já cobrem a maior parte das experiências possíveis: a mera convivência em si, no Big Brother; o atrito de egos inchados da Casa dos Artistas; as emoções da infidelidade no Temptation Island; a precariedade e os percalços da vida na estrada em Road Rules; a lista cobre quase toda possibilidade terrena. E mal começamos. Deus, o Big Brother original, sabe onde podemos chegar. (Alguém deve estar escrevendo uma tese de verdade sobre isso, não esses rabiscos indisciplinados.) Até onde nosso desejo de conhecimento e de experiência sem consequências vai nos levar? A ficção, como sempre, estava à frente da realidade e nos mostrou possibilidades apavorantes. Vamos chegar à barbárie de Videodrome? Rollerbal? O Running Man, de Stephen King já é uma realidade. O Mundo de Truman poderia ser. O Vingador do Futuro. Matrix. Strange Dreams. A lista não acaba. Meu fôlego, sim. Precisaria reescrever tudo e encher de notas de rodapé, mas é tarde. Preciso dormir. Pode ser que, como as crianças mimadas e cheias de brinquedos que somos, nos cansemos de tudo isso. Quem sabe.
posted by
Odyr at 7:37 PM
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Falar bem da Buffy é forçar o limite da boa vontade dos seus amigos. É mais do que eles estão dispostos a deixar passar com um meio sorriso. Buffy está completamente instalada na categoria Prazeres Culpados. Coisas que você assiste escondido e com a as cortinas fechadas A menos que. A menos que eu me proponha a fazer uma defesa longa. O que, de fato. Aguarde. Meu próximo post.
posted by
Odyr at 9:04 AM
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